Construindo a Descoberta "Os acordes para um roteiro”, por Taciana Oliveira
Video-instalação em construção permanente que acompanhará o processo criativo do filme a Descoberta do mundo. Num primeiro momento leituras sobre o Recife e a Descoberta do Mundo.
Video-instalação em construção permanente que acompanhará o processo criativo do filme a Descoberta do mundo. Num primeiro momento leituras sobre o Recife e a Descoberta do Mundo.
Luminescência, por Anna Karine Lima
O projeto se nomeia Luminescência, que é o título do segundo capítulo do livro Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres. Se encaixa com perfeição à ideia das imagens, porque o que busco é uma pesquisa através de fotografias, uma ressignificação do texto em imagens.
Acontece assim: durante a leitura do livro, sublinhei várias passagens das quais queria transformar em imagem. E, voltando a ser a menina curiosa de antes, quis saber o que as pessoas achavam da leitura daqueles trechos.
Nunca gostei muito dessa mistificação que se faz com a obra de Clarice e nunca gostei de ouvir somente os famosos falando o que ela representa no processo artístico de cada um. Eu queria saber mais: e das pessoas simples, seres comuns habitantes de pequenas cidades, pessoas sem convivência com bancos acadêmicos e/ou com os estigmas da literatura dela.
Surgiu a ideia de presentear os amigos com os tais trechos selecionados por mim. Construí um suporte para que a leitura fosse um prazer, fosse saboreado! Com apelo estético e sonoro e inspirado em um doce nordestino, criei a “mariola clariceanna” (com dois n´s, que brinca com o meu nome) e ofereci a amigos. Haviam cores e para saborear o docinho era preciso primeiramente usar outros sentidos… aos poucos percebi que minha curiosidade só aumentava.
http://mariolas.wordpress.com
O projeto se nomeia Luminescência, que é o título do segundo capítulo do livro Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres. Se encaixa com perfeição à ideia das imagens, porque o que busco é uma pesquisa através de fotografias, uma ressignificação do texto em imagens.
Acontece assim: durante a leitura do livro, sublinhei várias passagens das quais queria transformar em imagem. E, voltando a ser a menina curiosa de antes, quis saber o que as pessoas achavam da leitura daqueles trechos.
Nunca gostei muito dessa mistificação que se faz com a obra de Clarice e nunca gostei de ouvir somente os famosos falando o que ela representa no processo artístico de cada um. Eu queria saber mais: e das pessoas simples, seres comuns habitantes de pequenas cidades, pessoas sem convivência com bancos acadêmicos e/ou com os estigmas da literatura dela.
Surgiu a ideia de presentear os amigos com os tais trechos selecionados por mim. Construí um suporte para que a leitura fosse um prazer, fosse saboreado! Com apelo estético e sonoro e inspirado em um doce nordestino, criei a “mariola clariceanna” (com dois n´s, que brinca com o meu nome) e ofereci a amigos. Haviam cores e para saborear o docinho era preciso primeiramente usar outros sentidos… aos poucos percebi que minha curiosidade só aumentava.
http://mariolas.wordpress.com
“E deixo-me docilmente prender em seus laços...” (Fernanda Coutinho e Beatriz Saldanha)
